Um monstro refém das insónias

Uma sombra que não dorme e fez de si um alvo de sedução e agressões

Alguém que acedeu aos seus dados pessoais

Uma transtornada, sem respeito pelas regras do privado e do convívio social

Uma histeria epilética a ameaçar-lhe vida e obra

Sufocada pelos vómitos de uma linguagem escatológica

Uma sonâmbula incestuosa gangrenada por traumas religiosos

Uma obcecada com imagens revoltantes e fantasmas sexuais com o próprio filho

Uma besta que lhe espezinha os afetos, contactos e hábitos

Um caso anormal, que lhe invade as amizades, envia emails em seu nomes e está, ano após ano, a pensar permanentemente em si

Uma mente perversa apostada em envenenar-lhe a existência

O diário de uma sedução falhada mergulhada no crime

Um ser disforme mascarado pela capa diária da normalidade

Um problema de saúde pública, avidamente ao seu lado, apenas à espera da noite, para voltar a atacar

quinta-feira, 28 de janeiro de 2016

28 de janeiro, Dia Mundial do Cibercrime




 "Em Portugal estão cerca de 850 processos a aguardar conclusão, resultantes dos 80 a 90 inquéritos que todos os meses são abertos por crimes informáticos. Em média são constituídos entre 200 e 300 arguidos por burlas, phishing, acesso ilegítimo a dados e devassa da vida privada através da intrusão em sistemas"

quinta-feira, 21 de janeiro de 2016

Bullying: a perseguição e os abusos sobre os onze anos de Diego poderão ter levado ao seu suicídio?



"Papá, mamã... espero que algum dia me possam odiar um pouco menos. Eu não aguento mais ir ao colégio e não há outra maneira de não ir (…) Papá, tu ensinaste-me a ser uma boa pessoa e a cumprir promessas (...). Mamã, tu cuidaste muito de mim e levaste-me a muitos sítios (...) Tata (irmã), aguentaste muitas coisas por mim e pelo papá. Avô, tu sempre foste muito generoso e preocupaste-te comigo", lê-se na carta escrita por Diego.

sexta-feira, 1 de janeiro de 2016

Solidão e redes sociais: a génese explosiva de uma perseguição obsessiva



"Robert Weiss, sociólogo americano, afirma que existem dois tipos de solidão: a emocional e a social. Ele define a solidão emocional como o “sentimento de vazio e inquietação causado pela falta de relacionamentos profundos”, e a social como sendo o “sentimento de tédio e marginalidade causado pela falta de amizades ou de um sentimento de pertencer a uma comunidade”.

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