"As mulheres são as principais vítimas tanto de assédio moral (16,7%) como de assédio sexual (14,4%) no local de trabalho, uma perseguição que também atinge os homens, segundo um estudo que será debatido hoje na Assembleia da República.
Promovido pela Comissão para a Igualdade no Trabalho e no Emprego (CITE) e desenvolvido pelo Centro Interdisciplinar de Estudos de Género do Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas, o estudo permite conhecer a dimensão desta realidade no local de trabalho e as suas características.
Segundo o estudo, que deu origem ao livro "Assédio moral e sexual no local de trabalho", que é apresentado hoje, 15,9% dos homens já foram vítimas de assédio moral e 8,6% de assédio sexual no trabalho".
O assédio moral no posto de trabalho não é mais do que uma variante localizada dos processos de perseguição "Stalking" e de perseguição por meios eletrónicos. Multiplicam-se as situações em que o trabalhador é bombardeado com conteúdos e ordens virtuais cuja única função é gerar inquietação e turbulência. Recentes suicídios no setor bancário atestam o grau de risco desta prática, por parte de entidades patronais criminosas. O caso da Farmáca "Barreiros" do Porto, é outro, no seio da miríade dos casos.
ResponderEliminar"Tem por objetivo atingir a dignidade da vítima e a deterioração da sua integridade moral e física, que pode, eventualmente, conduzir à diminuição da sua capacidade de resistência relativamente a algo que não deseja, levando-a a ceder".
Estes são atos e palavras que de modo algum são desconhecidos do monstro que desde 2007 nos persegue.