Um monstro refém das insónias

Uma sombra que não dorme e fez de si um alvo de sedução e agressões

Alguém que acedeu aos seus dados pessoais

Uma transtornada, sem respeito pelas regras do privado e do convívio social

Uma histeria epilética a ameaçar-lhe vida e obra

Sufocada pelos vómitos de uma linguagem escatológica

Uma sonâmbula incestuosa gangrenada por traumas religiosos

Uma obcecada com imagens revoltantes e fantasmas sexuais com o próprio filho

Uma besta que lhe espezinha os afetos, contactos e hábitos

Um caso anormal, que lhe invade as amizades, envia emails em seu nomes e está, ano após ano, a pensar permanentemente em si

Uma mente perversa apostada em envenenar-lhe a existência

O diário de uma sedução falhada mergulhada no crime

Um ser disforme mascarado pela capa diária da normalidade

Um problema de saúde pública, avidamente ao seu lado, apenas à espera da noite, para voltar a atacar

Mostrar mensagens com a etiqueta Mulheres de Portugal. Mostrar todas as mensagens
Mostrar mensagens com a etiqueta Mulheres de Portugal. Mostrar todas as mensagens

quinta-feira, 31 de outubro de 2019

Mulher de Braga persegue, por vingança, duas colegas de trabalho, inventando falso perfil de Facebook, para ficcionar o seu envolvimento com figuras mediáticas, o jogador Eduardo e o concorrente da "Casa dos Segredos", Thierry




"Uma mulher, de 30 anos, foi condenada, pelo Tribunal de Braga, a pagar 3360 euros de multas pelos crimes de falsidade informática e difamação, mais 6500 euros de indemnização (um total de 9860 euros) a duas ex-colegas com quem estagiou numa empresa de contabilidade e que envolveu numa polémica em duas revistas, tendo criado um perfil falso no Facebook.

O caso remonta a março de 2014. A arguida quis vingar-se das duas amigas e criou um perfil com o nome de uma das vítimas, escrevendo que a outra vítima mantinha uma relação amorosa com o guarda-redes do Sp. Braga, o internacional português Eduardo, e com Thierry, então concorrente do reality show ‘Casa do Segredos’."

terça-feira, 5 de março de 2019

"Nanda", de Viseu, mais uma das mentes criminosas aventureiras do Ciberespaço, assediava cidadãos franceses pela Internet, para os agredir e espoliar, no interior de Portugal



"Uma mulher portuguesa seduzia cidadãos franceses, através de sites de encontros na internet, com promessas de casamento mas com um único objetivo real: retirar-lhes todo o dinheiro que conseguisse. Para a sua vivenda em Viseu, atraiu, pelo menos, sete homens franceses, com mais de 60 anos, que chegavam convencidos que iam viver momentos de paixão com a nova amiga. Acabavam sempre sequestrados, roubados e agredidos".

terça-feira, 13 de março de 2018

Mulher chantagista coloca em sobressalto o seu amante, ex assessor da Câmara Municipal de Guimarães, praticando extorsão, com o pretexto de publicação das suas imagens privadas. Foi apanhada pela Justiça







"O ex-assessor do presidente da Câmara de Guimarães, alto quadro da autarquia que exerce agora funções noutro departamento, queixa-se de ter sido chantageado pela amante, de 44 anos.

A mulher terá recebido mais de dois mil euros da vítima para se calar, mas, insatisfeita, exigiu-lhe 25 mil euros para que não partilhasse as imagens íntimas com as entidades vimaranenses e nas redes sociais. 

A mulher está acusada de três crimes de extorsão e um crime de fotografias ilícitas. Começa a ser julgada a 21 de março, sendo que a advogada da vítima pediu que o julgamento decorra à porta fechada. O coletivo de juízes ainda não se pronunciou".

terça-feira, 27 de fevereiro de 2018

Em Campolide, exposição pública de imagem e dados pessoais de uma traição privada incomodam moradores, e revelam um traço perverso de vingança e agressão






"Uma mulher alegadamente traída pelo marido espalhou esta segunda-feira, por várias ruas de Campolide, Lisboa, um cartaz com o nome, fotografia e dados pessoais da suposta amante do marido.

A situação não foi vista com bons olhos pelos moradores, que removeram os cartazes das paragens de autocarro e das vitrinas de estabelecimento".

terça-feira, 26 de dezembro de 2017

sábado, 30 de setembro de 2017

Fundação António Leal Silva, uma experiência piloto, em Portugal, de acolhimento de homens vítimas de violência doméstica




"O último Relatório Anual de Segurança Interna revela que 6522 homens foram vítimas de violência doméstica em 2016, o que representa cerca de 15% do total de queixas por este crime, um aumento de 7% em comparação com o ano anterior. Na maioria dos casos (1942), as agressões são cometidas por mulheres, com quem têm ou tiveram uma relação de intimidade, mas existem também registo de 353 queixas no âmbito de relacionamentos homossexuais. Em cerca de 1400 denúncias, os agressores são os filhos, netos, sobrinhos, genros ou enteados".

sábado, 5 de agosto de 2017

Em Portugal, as queixas por perseguição ("Stalking") continuam a aumentar. Envolvem, na maioria dos casos, mulheres, cursos superiores e a zona do Porto





"O Ministério Público investigou 922 casos relacionados com a prática de perseguição, desde 5 de agosto de 2015, data em que o Código Penal foi alterado para incluir este crime, vulgarmente conhecido por "stalking". Os números de inquéritos têm aumentado, ainda que nem todos redundem em acusação, e uma grande parte ocorre em comarcas do Porto".

quinta-feira, 4 de maio de 2017

Muito para lá da meia noite, uma história verídica de erotismo e perseguição: o cyberstalking da mulher insinuante, falhada e insatisfeita





“Estava eu a ver os meus emails, quando um em especial me chama a atenção. Alguém com quem convivia numa numa chatroom de conversas banais, tinha-me enviado um email para eu ir espreitar um determinado link e que nesse link iria ler coisas que não ia gostar nada. Fiquei curiosa e cliquei no link que me encaminha para um blogue.

Nesse blogue comecei a ler o meu nome, a minha morada, o meu número de telemóvel e telefone de casa e até a minha fotografia. Fui fazendo scroll à página e vejo que além dos meus dados, também lá estão os dados do meu marido e de mais umas pessoas que costumavam frequentar esse chatroom

Além desta informação, também lá estavam excertos de conversas mantidas em janelas privadas no chatroom e até conversas retiradas do Messenger. A minha primeira reacção: entrar em pânico por me aperceber que os nossos dados estavam expostos na net, e que havia uma grande hipótese de alguém ligar e de um dos meus filhos atender…

Após alguns minutos neste estado, lembrei-me que tinha de ir apresentar queixa nas autoridades competentes. Esta era uma situação muito grave. Imprimi tudo o que lá estava escrito e sai de casa a correr, no meio da noite, directa à secção de piquete da Policia Judiciária. Senti-me envergonhada naquele momento.

Ali estava eu naquele edifício imponente, sozinha (o meu marido tinha ficado em casa a tomar conta dos nossos filhos) e a achar que todos estavam a olhar para mim de forma punitiva. Estava errada. Após uma breve conversa com a inspectora de serviço, descobri que estas situações estavam a ser cada vez mais frequentes e que grande parte das vítimas não apresentava queixa por vergonha.

Uma das perguntas que me fizeram é se eu desconfiava de alguém. Peguei no que imprimi e comecei a ler com atenção tudo o que lá estava. Para meu espanto vejo que todos aqueles excertos eram de conversa que mantínhamos com alguém que lidávamos diariamente, que vinha a nossa casa e que conhecíamos há muitos anos.

Após a queixa apresentada, a inspectora informou-me que iriam fazer de tudo para fecharem o blogue, para eu reportar o blogue aos administradores do mesmo e para me manter atenta. Passados cerca de 15 dias, vejo que aquele blogue tinha sido fechado e respirei de alívio. Mas nada disto impediu que recebesse alguns telefonemas anónimos no meu telemóvel.

Fui obrigada a mudar de número de telemóvel, a criar nova conta de email e a pôr segurança extra em toda a minha actividade online. Apesar desta pequena vitória, resolvi fazer uma pesquisa pela net. Voltei a descobrir outro blogue com as mesmas coisas. Voltou o pânico. Mais uma vez informei a Policia e mais uma vez reportei o blogue como malicioso aos administradores.

Andei nesta situação meses a fio, com blogues a serem fechados e blogues a serem abertos, por vezes 2 de cada vez. Alguns a demorar uma eternidade a serem fechados e a não obter resposta por parte dos administradores dos mesmos: estavam sediados em Miami e por lá a lei é totalmente diferente da nossa. Fui chamada ao tribunal para confirmar tudo, para avançar com uma queixa a título particular (em Portugal, a difamação e a exposição de dados pessoais sem autorização são considerados crimes semipúblicos, o que significa que só é necessário apresentar queixa nas autoridades para que o Ministério Público avance com uma investigação e um processo judicial contra os autores dos crime sem implicar as vítimas).

Devido a estar tão saturada de tudo e de querer esquecer tudo isto, pois entretanto já tinha passado mais de um ano, não apresentei queixa formal, mas o processo continuou e de um momento para o outro os meus dados desapareceram e já nada aparecia nas pesquisas. Entrei em contacto com a inspectora responsável pela investigação que me disse para ficar descansada que não iria ser mais incomodada por quem me tinha feito aquilo, mas que ainda tinham muito mais para investigar, pois eu não tinha sido a única vítima neste processo todo.

Durante aquele tempo todo, senti-me perseguida e humilhada, um sentimento quase a chegar à violação psicológica. Algo que dificilmente vou esquecer. Fui perseguida, difamada, humilhada por alguém que pensava ser da minha confiança e que não sei porque me fez isto.

Tenho consciência que o meu caso não é dos mais graves, mas que me marcou para a vida, marcou!”

Related Posts Plugin for WordPress, Blogger...