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No final de uma obsessiva perseguição: "tu és muito vulnerável, a zona onde moras não é assim muito central nem muito segura e até tens uma carinha muito gorduchinha sem nenhuma cicatriz... ups..."
Stalking versus Cyberstalking: um contributo, enquanto alvo, para um dos mais graves rostos do crime informático, em Portugal
Um célebre email, que agora, 9 anos passados sobre a traição demente, ganha toda a força e pertinência. O mundo é realmente um lugar que algumas "coisas" conseguem tornar irrespirável... :-\
ResponderEliminar"Caros colegas:
Não tem sido meu hábito endereçar-vos qualquer tipo de email colectivo, ou adoptar qualquer postura dirigista, ou manipulatória, para todos os que já conhecem o meu posicionamento, quer enquanto criador de discursos empolgantes, humorísticos, e de dinamizador de pistas colegiais de manifestação, ou, mais precisamente, de sugerir campos onde possamos exprimir o descontentamento humano e social, que, creio, seja comum entre todos nós.
"The Braganza Mothers", com todo o seu lado folclórico e exuberante, teve o poder de concilar um vastíssimo espectro da sensibilidade intelectual e política.
Como já alguém de nós disse, foi o efémero novo "Independente" dos tempos da resistência à decadência do primeiro cavaquismo.
Entre o panfletarismo de rua, as posições estruturadas de pensamento sociológico, político e meta-político e o excessos do "vamos-a-isso-sem-pensar" conseguiu -- e agora permito-me uma apreciação profundamente pessoal -- uma dinâmica intelectual e de intervenção bastante fora do vulgar, sabendo nós que as mentes ali presentes, por vezes, pouco teriam de comum à partida. Cumpriu o seu papel e cessou agora as suas funções, em parte, por esgotamento do modelo, no restante, por um processo cujas razões não foi ainda, e possivelmente, nunca será, apurar a 100%.
Passados 15 dias, creio ter reunido os dados suficientes para emitir esta carta aberta.
Como sabem, nunca foi meu procedimento andar em permanentes trocas de emails, e muito menos de video-conferências, sms, telefonemas, ou "convites para café", até porque, para mim, todos vocês são, antes de mais, construtores de discurso, de imagens e de manifestações multimédia, que tínhamos prazer em partilhar, e tornar património comum, e dos nossos leitores. Infelizmente, estas duas semanas foram penosas para mim, e obrigaram-me, pela primeira vez, a forçar encontros, fazer telefonemas e cruzar, por email, informações, para saber com quem estava a lidar, e qual o verdadeiro cenário em que nos movíamos.
No meu "post" final do "Braganza", a situação realmente subjacente a esta urgência é aflorada, mas que fique claro que a verdadeira história, da qual aquela era a ponta do icebergue, não será nunca tornada pública, por razões de boa educação, cavalheirismo, e, desculpem-me o termo, piedade humana.
Objectivamente, alguém, uno ou com cumplicidade, teria criado um falso "administrador" do "Braganza Mothers". Ora, o administrador tem poderes para dar e retirar poderes de administração a outros colaboradores do Blogue, assim como a alterar "posts", passados e presentes, e, em derradeira instância, a traiçoeiramente apagar o conteúdo e a existência do próprio Blogue. Por desatenção, ou por puro companheirismo, até porque sou voluntarioso, por natureza, só tive conhecimento desta situação, na recta final. Foram fundamentais, e aqui deixo o agradecimento, os testemunhos da E-Konolasta e do Paulo Pedroso (Tudo isso poderá ser revisto e relido nas caixas de comentários da primeira semana de Julho do "Braganza", as quais, para memória futura, se encontram disponíveis e inacessíveis para o descarregar de mais matérias de ódio e confusão. Releiam atentamente, vejam as sequências de entradas de comentários, as horas a que são colococadas, e os aparentemente desconexos levantares de vozes talvez vos façam sentido). Igualmente aproveito para agradecer a presença, nestes momentos cruciais, de SERES HUMANOS fiáveis, como a Kaotica, o Kaos, a E-Konoklasta o Paulo Pedroso, a Moriae ou o Py.
"Esse tempo terminou, e conto convosco, enquanto grupo, para seguirmos em frente. Portugal encontra-se numa situação de sérias dificuldades, quanto a mim, mais preocupantes, ainda, a nível de identidade do que dos "fait-divers" financeiros ou económicos, se bem que todos saibamos que estes são predominantes na qualidade do nosso nível de cidadãos europeus e frequentadores da Aldeia Global. "As Vicentinas de Braganza" têm esse objectivo: a cultura da liberdade de expressão, da alteridade e da alternativa da construção de produtos, à margem do pré-formatado medíocre com que, diariamente, somos bombardeados.
ResponderEliminarGostaria de acreditar que os maus tempos tinham passado, e, na sequência de um divertidíssimo encontro nocturno, decidiu o Kaos que se deveria rearrancar, criando, à sombra do ícone da "Lola Chupa" (cof, cof, cof...), um novo espaço "Vicentinas de Braganza" http://vicentinasdebraganza.blogspot.com/ (Para os Lisboetas, a referência das Vicentinas imediatamente rasga um sorriso, e traz à memória o salão de chá da Rua de São Bento, com as suas figuras goyescas....). Esse espaço seria o equivalente do Livro em Branco, onde, em total liberdade cada qual poderia postar o que quisesse, usando o nome de "LolaChupa" (cof, cof, cof...) e a palavra-passe "Chupaemete" (cof, cof, cof...).
Para quem se familiarizou com o humor do "Kaos" e do "Arrebenta", nada de novo, a novidade veio em ter sido esse espaço tomado de assalto, com elevado nível de suspeita, pelas mesmas personagens reais que atraiçoaram "The Braganza Mothers".
Uma minha amiga, psiquiatra, diz que, para os dementes, o tempo não existe, ou seja, as noções de passado e futuro são substituídas por um permanente presente, onde a mente, desequilibrada, exerce as suas permanentes necessidades de vingança. O que voltou a acontecer nesse espaço, e foi depois transposto para "As Vicentinas de Braganza" http://asvicentinasdebraganza.blogspot.com/ deixa supor estarmos perante uma personalidade, psíquica, e emocionalmente, muito perturbada. Com algum trabalho, e a ajuda dos registos do StatsCounter, contador de visitas, quer do "The Braganza Mothers", quer do "As Vicentinas de Braganza", e a cujos dados tenho, fazendo o "Login" acesso, permitiu-me, finalmente, esclarecer, e registar como está testemunhado, e exemplificado, num dos recentes "posts" do "Vicentinas", a proveniência da ligação e da identidade dessa "Allegra Geller", ou "Messalina", ou que outros nomes lhe queiram atribuir. Garanto-vos que o recado chegou a quem era dirigido.
Talvez, neste momento, se estejam a interrogar sobre as razões desta explicação. Ainda estamos a refazer os convites para a anterior equipa do "Braganza", servindo este email, sobretudo para as pessoas que ainda não foram reconvidadas, manifestarem o interesse de integrar o novo espaço. Quanto às razões mais graves, elas vêm para o fim, e espero que, definitivamente, se tornem claras."
"Como atrás afirmei, só no fim da coisa me apercebi do seu risco real. Senhor de 90% dos dados estará o Paulo Pedroso, que, durante meses, privou, em particular e no quotidiano, com a referida pessoa. Foi o primeiro traído, e creio, que humanamente, ainda não terá integrado o choque emocional que essas coisas provocam. Já lhe transmiti a minha solidariedade pessoal, para com esse mau momento e suas sequelas, e volto, aqui, a reiterá-lo. Pela minha experiência estou, infelizmente, mais familiarizado com elas, mas isso é alheio a este texto. Portanto, e para que se torne público, estamos perante alguém que me apelidou de "criminoso" (!) e repetidamente afirmou estar o "Braganza Mothers" cheio de "conteúdos criminosos" (!), tendo entrado numa espiral paranóide de denúncia e culpabilização. Como qualquer um dos que colaborou naquele espaço, apenas somos responsáveis pelo que assinamos, não por conteúdos que uma qualquer mão sombria possa, pela calada da noite, ter alterado, em textos, no passado, postados.
ResponderEliminarNão podemos estar sujeitos a uma mente que, minuciosamente, controlava os IPs, as horas a que entrávamos, de onde estávamos a fazer a ligação, e que actos tínhamos cometido... Esse tempo acabou em 25 de Abril de 1974, e creio que nenhum de nós ainda concedeu poderes à fraca figura que nos governa, para os repor, muito menos, ainda, a anónimos descompensados que operam, pela calada do tempo, no semear do medo, da confusão e do mal-estar entre as pessoas que pensam e criam..."
De novo, e através do StatsCounter, verifiquei, nos finais de Junho, haver permanentes incursões de "visitantes" nos arquivos do "Braganza", coisa que, como vocês sabiam, já chegava aos quase 6000 "posts". Tendo, subitamente, descoberto haver um administrador "Cavalo-de-Tróia" com poderes para alterar passado e presente, e gerar, ou já ter gerado, sabe-se lá que futuro, tive, e, na impossibilidade de reler, um a um, todos os textos que lá estavam, e de ponderar os danos eventualmente já provocados, de tomar uma das decisões mais dramáticas da minha vida, que foi impedir o acesso ou a utilização maliciosa dos conteúdos, assim salvaguardando a boa-fé dos que, em conjunto, ali tinham trabalhado. Há, aqui, mais alguns parêntesis, mas não os posso, nem quero, tornar públicos, e creio que é melhor olvidar o assunto, não esquecendo, todavia, que essa personalidade, fortemente desequilibrada, emocional e psiquicamente, continua a esmiuçar o que escrevemos, de onde escrevemos e quando escrevemos.
Sobre nós paira a reserva de alguém capaz de fazer denúncias anónimas e de descontextualizar posições, sobretudo escritas. Tem, nos seus "navegadores", Internet Explorer, Firefox, e sabe-se lá que mais, activada a possibilidade "Feeds", que lhe permite, em tempo real, ter acesso a qualquer alteração que cada um de nós faça no "Vicentinas". Esta é a situação real, pelo que agradeço que, antes de publicarem qualquer texto, imagem, ou emitirem qualquer opinião, tenham em conta que estão a ser observados por alguém, que emocional e psiquicamente desequilibrada, se rege pelo mesmo princípio que levou, naquele célebre filme, Hitler a perguntar se Paris já estava a arder. Com toda a nossa boa vontade e atenção, ela não arderá.
Agradeço o tempo que despenderam a ler este texto, mas devia-vos uma explicação mais pessoal
Obrigado
"Arrebenta"