domingo, 7 de janeiro de 2018

Ana Cristina Fernandes ("Cristina/82"), o carrasco de António Manuel Ribeiro, foi reiteradamente condenada por anos de perseguição obsessiva ("stalking") do músico. A hora chegou de tudo ser agora contado em livro, pela vítima, como o "Expresso" nos informa. Fez-se justiça em Portugal, e a história passa à imortalidade


Cyberstalking: como um dos rostos da Civilização se pode tornar num dos instrumentos da Barbárie

 "Quase uma década — que pareceu muito mais — com palavras e atitudes que misturavam amor e ódio, numa obsessão constante. A história é agora contada no livro “És Meu, Disse Ela”, da editora Guerra e Paz, que será lançado no dia 5 de janeiro. Quatrocentas páginas para descrever uma teia montada à volta do cantor, que o empurrou para o seu interior mais profundo". 

"O cantor contabilizou os verbos mais usados: acabar (201), matar (152), odiar; (20), castrar (9). E os substantivos: morte (80); sangue (30); ácido sulfúrico (12); tiro (7). Ao todo, 511 formas de violência. “És meu, mas não te quero. Quero-te em cativeiro, monge das pedras, do tempo das igrejas góticas, das abóbadas elevadas… descobri a tua ordem na desordem. Se continuares a fornicar gajas terrestres, eu terei de tomar uma decisão, as Musas deliberam e os carrascos executam. Ainda não sabes nada... Lembra-te: és meu... mas ainda não sabes nada, são quase 6h30... andas a rendilhar o nosso amor, porque eu tenho deixado”, escreveu-lhe Cristina/82 às 6h16, de 5 de janeiro de 2008".


“Ainda me lembro quando ias comprar fraldas para a tua filha mais nova no Pão de Açúcar do Centro Sul [...] És um bicho nojento que tudo te serve. Quando tinhas o Passat vermelho, tenho tudo filmado, nojento de merda. Sempre andaste metido com todas. Já te devia ter morto há muito”, escreveu a stalker numa SMS enviada a 22 de novembro de 2009".

"As gajas acabaram, será que vou ter que estripar a goela a uma delas? Só assim voltarás a ser monge. Só sabes que te amo, isso é pouco, quero muito mais que a tua morte... Depois da nossa última noite, já levaste para a nossa cama mais umas 5 a 10 gajas. Não cumpriste a ordem dos deuses: três anos sem gajas”, lê-se numa SMS enviada a 3 de julho de 2009."

3 comentários :

  1. É fundamental que estas histórias sejam divulgadas e a opinião pública alertada, por que estas criaturas andam por aí, e são muito mais do que se imagina.

    Choca-me identificar o padrão, e reconhecer estas mesmas frases, do "és meu", o "Há des" ser meu"..., o tom vingativo, as injúrias, as ameaças, a perseguição das pessoas próximas, dos amigos, como foram vítimas a Manuela Baptista, o Luís Prata ou a Helena Feliciano, entre tantos.

    A perseguidora do Norte, a "pianista do Norte", ou a "louca de Gaia", como ela própria se descreve, distingue-se, todavia, da Ana Cristina pelo recurso quase exclusivo aos meios virtuais, se excetuarmos o período dos telefonemas para o telemóvel, com um profundo silêncio do outro lado...

    Creio que a agressora de António Ribeiro também não devesse ter tendências incestuosas, nem discurso envolvendo a enorme pornografia mental com que representa a imagem afetiva do filho menor.

    António Ribeiro não teve medo, e não desistiu, e eu também não desisto, até que chegue a hora de esta criatura perigosa e desvairada responder pelos seus atos criminosos...

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  2. não desista, insista

    a denúncia pública também é uma condenação

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  3. Olá.
    Penso que a Google, enquanto os dois processos que o Ministério Publico moveu contra a criatura não têm o desenlace esperado, optou por essa estratégia de exposição: basta que se escreva o nome do monstro no Google e imediatamente ela é confrontada com as injúrias, as ameaças e o discurso delirante que adotou, desde que foi expulsa, de surpresa, do primeiro "Braganza Mothers".

    Abençoada noite de 2007, em que a "Messalina" do Canidelo foi surpreendida, com as cuecas na mão.

    Não, aquilo era, e é, um grupo de artistas e intelectuais, não uma seita de pervertidos, como a Opus Dei :-)

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O Cyberstalking é um crime contra a Cidadania. Sinalize-o e denuncie-o

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